Segundo o urologista, Nos EUA, atualmente, mais de 80% das cirurgias são realizadas por laparoscopia, assistidas por robô. “A principal desvantagem do robô é seu elevado custo. O custo do robô, em si, varia entre 1,3 a 1,5 milhões de dólares, com manutenção anual de U$ 100 mil e acréscimo de U$ 400 a U$ 1,200 mil a cada caso. Portanto, está longe de ser a realidade brasileira e muito menos da nossa região. Cirurgiões tecnicamente bem capacitados podem oferecer a mesma qualidade e resultado cirúrgicos, a custos bem menores, com a laparoscopia pura”, destaca o urologista.
Ele explica que o serviço de urologia do Hospital Edson Ramalho acompanha, na medida do possível, a literatura mundial mais recente. Há três anos, a maioria das cirurgias urológicas é realizada por laparoscopia, além de incorporar novas técnicas de cirurgia por uma única incisão. “Nosso principal objetivo é oferecer a toda a população o que se tem de melhor na medicina, sem haver distinção entre a medicina privada e a pública”, observou.
Rebouças afirmou que o pioneirismo, nesta inovadora técnica cirúrgica, denominada LESS (LaparoEndoscopic Single site Surgery), já rendeu ao Hospital duas publicações em revista científica internacional (International Brazilian Journal of Urology). A equipe já realizou mais de doze cirurgias, com resultados animadores e que foram apresentados no Congresso Brasileiro de Urologia em 2011, realizado em Florianópolis-SC. “Neste mês, em Natal, participaremos do Congresso Brasileiro de Urologia, com a apresentação de sete trabalhos, provenientes das cirurgias realizadas no Edson Ramalho”, destacou.
Diagnóstico precoce
De acordo com Rafael Rebouças quando se fala em doenças do homem, se pensa logo em próstata. Ele adiantou que as duas principais patologias são: a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e o câncer de próstata, explicando que a HPB consiste em um crescimento benigno da próstata, presente em mais de 50% dos homens, acima dos 60 anos. A doença resulta em sintomas urinários, como: força para urinar, jato fraco e aumento da frequência urinária noturna. Tais sintomas prejudicam a qualidade de vida e levam os homens a procurar atendimento médico. “Atualmente, temos excelentes medicamentos, para tratar o crescimento da próstata, capazes de melhorar os sintomas e, principalmente, evitar a progressão da doença e a necessidade de cirurgia. Para isto, é fundamental que o homem tenha seu diagnóstico precoce”, afirmou.
Segundo o urologista, alguns casos, que não respondem bem à medicação, ou têm complicações maiores da doença, podem necessitar de procedimento cirúrgico. Neste caso, a ressecção transuretral da próstata (raspagem da próstata) é o padrão de tratamento, que consiste em uma desobstrução da próstata, através da uretra.
O câncer costuma ser silencioso e assintomático. Os raros sintomas do câncer de próstata, normalmente, estão relacionados à doença avançada. Portanto, os homens que esperam sentir algo, para procurar o médico, podem perder a chance de cura, através de um diagnóstico precoce. “Gradativamente, percebemos um maior interesse dos homens pela sua saúde. O preconceito com relação ao exame da próstata diminuiu bastante ao longo dos últimos anos. A informação, provavelmente, é a principal responsável por essa mudança”, alerta o urologista.
Ele explica que atualmente, alterações na medida do PSA total (exame de sangue) orientam a maioria dos diagnósticos de câncer de próstata. O toque retal da próstata auxilia no diagnóstico dos tumores que não alteram o PSA (25%) e melhora a detecção, nos casos de PSA alterado. O PSA deve ser feito a partir dos 40 - 45 anos. “Após o diagnóstico, por meio de biópsia da próstata, as doenças localizadas possuem várias opções de tratamento, com excelentes taxas de cura. Os principais métodos são: a cirurgia, a radioterapia e a vigilância”, comentou.
Rafael Rebouças lembrou que nos últimos anos houve uma reviravolta no tratamento cirúrgico, com a disseminação da cirurgia laparoscópica. “Dentre os principais atrativos da laparoscopia, podemos citar a menor perda sanguínea, menor dor no pós-operatório, retorno precoce ao trabalho e melhor resultado estético. Após comprovação científica da sua segurança e efetividade, a laparoscopia tornou-se padrão de tratamento para diversas patologias. Para o câncer de próstata não foi diferente”, explicou.
Ações nos municípios
Segundo o urologista, alguns casos, que não respondem bem à medicação, ou têm complicações maiores da doença, podem necessitar de procedimento cirúrgico. Neste caso, a ressecção transuretral da próstata (raspagem da próstata) é o padrão de tratamento, que consiste em uma desobstrução da próstata, através da uretra.
O câncer costuma ser silencioso e assintomático. Os raros sintomas do câncer de próstata, normalmente, estão relacionados à doença avançada. Portanto, os homens que esperam sentir algo, para procurar o médico, podem perder a chance de cura, através de um diagnóstico precoce. “Gradativamente, percebemos um maior interesse dos homens pela sua saúde. O preconceito com relação ao exame da próstata diminuiu bastante ao longo dos últimos anos. A informação, provavelmente, é a principal responsável por essa mudança”, alerta o urologista.
Ele explica que atualmente, alterações na medida do PSA total (exame de sangue) orientam a maioria dos diagnósticos de câncer de próstata. O toque retal da próstata auxilia no diagnóstico dos tumores que não alteram o PSA (25%) e melhora a detecção, nos casos de PSA alterado. O PSA deve ser feito a partir dos 40 - 45 anos. “Após o diagnóstico, por meio de biópsia da próstata, as doenças localizadas possuem várias opções de tratamento, com excelentes taxas de cura. Os principais métodos são: a cirurgia, a radioterapia e a vigilância”, comentou.
Rafael Rebouças lembrou que nos últimos anos houve uma reviravolta no tratamento cirúrgico, com a disseminação da cirurgia laparoscópica. “Dentre os principais atrativos da laparoscopia, podemos citar a menor perda sanguínea, menor dor no pós-operatório, retorno precoce ao trabalho e melhor resultado estético. Após comprovação científica da sua segurança e efetividade, a laparoscopia tornou-se padrão de tratamento para diversas patologias. Para o câncer de próstata não foi diferente”, explicou.
Ações nos municípios
Além do atendimento especializado e dos procedimentos cirúrgicos, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da área temática de saúde do homem, participa da construção das ações de saúde do Novembro Azul, assessorando os municípios nas discussões e disponibilizando materiais educativos. “Recentemente, foi realizado um encontro para a discussão e fortalecimento da Política Nacional de Ação Integral a Saúde do Homem (PNAISH), direcionado para os municípios, subsidiando-os para o desenvolvimento de suas ações. Os municípios implantados com a PNAISH no Estado da Paraíba são: João Pessoa, Campina Grande, Patos , Cajazeiras e Monteiro”, disse Ellen Rangel, chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde.
Ela explica que a política nacional de atenção integral à saúde do homem está alinhada com a política nacional da Atenção Básica, porta de entrada do Sistema Único de Saúde, com as estratégias de humanização e em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo ações e serviços em redes e cuidados da saúde.
O que é o Novembro Azul?
Ela explica que a política nacional de atenção integral à saúde do homem está alinhada com a política nacional da Atenção Básica, porta de entrada do Sistema Único de Saúde, com as estratégias de humanização e em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo ações e serviços em redes e cuidados da saúde.
O que é o Novembro Azul?
De acordo com Ellen Rangel, Inspirado no Outubro Rosa, campanha de conscientização do diagnóstico preventivo do câncer de mama. Um dos principais motivos da campanha é o combate à cultura dos homens de só se consultarem com um médico quando estão doentes, diferentemente das mulheres, mais adeptas de exames preventivos. Estatísticas oficiais mostram que cerca de 30% dos pacientes do Sistema Único de Saúde são diagnosticados com câncer de próstata já em estágio avançado. Se descoberta no início, a doença é curável em 90% dos casos. Os especialistas afirmam que visitas regulares ao médico — pelo menos, uma vez ao ano — são fundamentais para a detecção precoce não só do câncer de próstata, mas também de doenças cardiovasculares e outros tipos de cânceres.
Dados do Brasil- O câncer de próstata ocupa o segundo lugar, em incidência, entre os homens, estimando-se em mais de 60 mil novos casos para este ano, e perde apenas para o câncer de pulmão, em mortalidade (INCA). Os principais fatores de risco são: a presença de história familiar e o valor basal do PSA.
Dados da Paraíba
Dados do Brasil- O câncer de próstata ocupa o segundo lugar, em incidência, entre os homens, estimando-se em mais de 60 mil novos casos para este ano, e perde apenas para o câncer de pulmão, em mortalidade (INCA). Os principais fatores de risco são: a presença de história familiar e o valor basal do PSA.
Dados da Paraíba
O câncer de próstata já matou 178 homens este ano na Paraíba, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. A doença é uma das que faz mais vítimas no Estado. Em 2011, a doença liderou com 296 mortes, seguida pelo câncer de estômago com 281 e em terceiro lugar ficou o câncer de pulmão com 280 óbitos. Em 2012, foi o segundo tipo de câncer de maior incidência de óbitos no Estado, com 272 mortes. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que este ano devem surgir 940 novos casos deste tipo de câncer em todo Estado, dos quais 170 em João Pessoa.
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